quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Marcha Pela Humanização do Parto - 19 de outubro
Ativistas
realizam Marcha pela Humanização do Parto
Ato pretende chamar atenção para a Humanização do Parto e
apoiar profissionais de saúde e instituições púbicas e privadas que seguem as
evidências científicas atuais, as recomendações do Ministério da Saúde e da Organização
Mundial da Saúde.
No
próximo sábado (19 de outubro), a partir das 15h, ativistas, famílias e
profissionais de Saúde farão manifestos em cerca de 20 cidades do país em prol
da Humanização do Parto. Estão confirmadas na manifestação as cidades de Belo
Horizonte, Campinas, Campo Grande, Curitiba, João Pessoa, Juiz de Fora, Londrina,
Natal, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São
Paulo, Sorocaba, Ubatuba, Vitória e Belém, havendo a possibilidade de mais
adesões até o fim de semana. A manifestação dá continuidade a uma série de
atividades que vêm ocorrendo desde 2012, quando foram realizados os primeiros
protestos.
A
iniciativa partiu de grupos de pessoas que se articularam via rede social após
alguns episódios contrários ao trabalho de profissionais de saúde e
instituições públicas e privadas que atuavam de modo coerente e de acordo com
os estudos atuais sobre assistência ao parto e as recomendações do Ministério
Público e Organização Mundial da Saúde - que leva em consideração o respeito ao
protagonismo da mulher e uma experiência respeitosa de nascimento, contra a
realização de procedimentos invasivos sem indicação clínica. Hoje,
infelizmente, tem acontecido com frequência o fato de alguns Hospitais e Casas
de Parto, além de obstetras, obstetrizes e doulas estarem sofrendo uma
restrição velada em sua atuação profissional, justamente por irem contra o
sistema obstétrico atual, que tem sido questionado pelo movimento que busca a
humanização na assistência ao parto.
Em
Recife, a Marcha tem como principais objetivos questionar a exclusão de profissionais que atendem de forma
humanizada, além da proibição ou restrição velada de atuação em hospitais e
maternidades de profissionais (obstetras, enfermeiras obstetras e doulas) que
atendem seguindo os preceitos da humanização e de evidências científicas e
defendem o direito à liberdade de escolha da mulher;
os ativistas lutam também pela melhoria das condições da assistência obstétrica
e neonatal no país, além de fazerem denúncia às altas taxas de cesarianas que
posicionam o Brasil entre os primeiros colocados do ranking mundial.
Atualmente, por exemplo, é de conhecimento geral a existência de restrições dos
leitos obstétricos para atendimento de partos normais em função das cesáreas
eletivas em muitos hospitais da rede privada.
O
Movimento pela Humanização do Parto afirma, ainda, que não é contra a realização
de cirurgias cesarianas, mas considera que elas devem ser feitas apenas quando
há risco envolvido e comprovado para mãe ou bebê e não de forma eletiva e fora
do trabalho de parto, como tem ocorrido em todo país e defende que as mulheres
tenham o direito de escolha integral e esclarecido, e não baseado em
empirismos. A frequência dessas cirurgias aumentou de 37,8% para 52,3% de todos
os partos realizados entre 2000 e 2010 na rede pública e nos hospitais privados
chegam à vergonhosa margem de mais de 80%. Os dados chamam atenção da
Organização Mundial de Saúde, que recomenda que a taxa de cesariana, tanto na
rede pública, quanto privada seja de apenas 15%. Além disso, o movimento alerta
para o fato de que o excesso de cesarianas aumenta a mortalidade de mães e
bebês.
Serviço:
MARCHA
PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO - RECIFE
Praça
do Derby – às 15h
Contatos:
Patrícia
Sampaio Carvalho - patyishtar@gmail.com - (81) 88502044
Tatianne
Cavalcanti Frank - tatiannefrank@yahoo.com.br - (81) 97665123
Thaynah
Leal – tlealsm@gmail.com – (81) 30487337
Evento
no Facebook: https://www.facebook.com/events/217041698464824/
Página
do Movimento Nacional: https://www.facebook.com/marchapartohumanizado
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