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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Próximo encontro: 26/01/2013




C O N V I T E

Ishtar - Espaço para Gestantes (Recife) convida para o próximo encontro do grupo, no dia 26/01/2013.

O tema do nosso bate-papo será:

 “Últimos dias

O que esperar no final da gravidez?
É normal tudo que estou sentindo?
Será que estou pronta para ser mãe?
Como lidar com as cobranças, a pressão e a ansiedade?

Contamos com a sua presença para enriquecer o nosso debate!

Lembrando: Participe do BANCO DE VIDROS DO ISHTAR (parceria com o Grupo “Grávidas e Mamães do Recife” - Facebook). uma iniciativa voluntária, que visa auxiliar as mulheres na manutenção da amamentação através de doações e empréstimo de vidros adequados ao armazenamento e pasteurização de leite materno.
Data:        26 de janeiro de 2013
Horário:    10:00 às 12:30
Local:       Mezanino da Livraria Cultura Recife, Paço Alfândega, Bairro do Recife.

Mais informações:
(81) 92694187 tim - (81) 99427144 claro – (81) 88559284 oi


Ishtar News

À espera de um sinal

Deborah Kanerek

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Crescer/0,19125,EFC737152-2215,00.html

Saiba reconhecer os principais indícios de que o trabalho de parto vai começar
Patrícia Machado utiliza um estetoscópio para tentar ouvir o bebê, o que a levou duas vezes à maternidade com alarmes falsos
A hora certa de ir para a maternidade é uma das principais dúvidas quando se chega ao fim da gravidez. Alguns sinais indicam que o momento está próximo, mas eles variam de mulher para mulher e diferem a cada gestação. Se você está tentando imaginar o começo do seu trabalho de parto, saiba que o mais provável é que ele se inicie na forma de cólicas. De acordo com o ginecologista e obstetra Edilson da Costa Ogeda, do Hospital Samaritano, de São Paulo, esse é o sinal de largada para 60% das mulheres. Outro indício de que chegou a hora é a ruptura da bolsa, identificável pelo vazamento de líquido amniótico pela vagina, que ocorre em 20% das gestações. 'Nos 10% restantes, o aviso pode aparecer na forma de um pequeno sangramento. Em menos de 2% dos casos, as mulheres não chegam a ter nenhum presságio', diz o médico.
Conhecer um pouco sobre cada um desses sinais de alerta pode ser útil para avaliar, com mais precisão, principalmente na primeira gravidez, se realmente é o momento de pegar as malas e ir para a maternidade ou se trata de um alarme falso. 'No fim da gestação, a ansiedade aumenta, o que costuma atrapalhar a interpretação dos indícios', lembra Ogeda.
As cólicas são mais comuns e são também as que mais confundem
Contrações Embora elas sejam o prenúncio mais comum do início do trabalho de parto, na forma de cólicas, são também o sinal que mais confunde as grávidas. Isso porque o nono mês de gestação é um período no qual a mulher pode se sentir menos confortável com o corpo. É normal que ela esteja inchada, registrando uma pressão maior sobre os órgãos internos e sentindo mais o peso do bebê, que vai encaixando-se na pelve. Tudo conspira para que ela confunda pequenos mal-estares com cólicas, afirma Ogeda.
Mas o que são essas cólicas? 'Para tirar a pasta de dente do tubo é preciso apertá-lo. Da mesma maneira, um bebê precisa de contrações para sair do útero', compara o ginecologista e obstetra Rubens Paulo Gonçalvez, autor do livro Gravidez para Grávidas.As dores, inicialmente pequenas, são o resultado desses movimentos. Elas aparecem na parte final da coluna, ou na bexiga, e são acompanhadas do endurecimento do útero, diferentemente das contrações normais e indolores que ocorrem a partir do quinto mês, quando a barriga endurece e amolece, sendo conhecidas como contrações de Braxton-Hicks.
O falso início do trabalho de parto se caracteriza ainda por contrações com intervalos irregulares. Em alguns casos, as dores, principalmente no baixo ventre, podem até ficar mais fortes em um curto período, mas costumam regredir rapidamente. Perceber todas essas diferenças não é mesmo fácil. A analista contábil Patrícia da Silva Oliveira Machado, 29 anos, chegou a ir para a maternidade e ser mandada de volta para casa em duas ocasiões. 'Perdi a conta de quantas vezes liguei para o médico nas últimas semanas de gravidez', conta.
Para evitar esse vai-e-volta à maternidade, a grávida deve observar se as contrações são regulares, se a intensidade tende a aumentar e se o intervalo entre elas diminui. 'No primeiro filho, espere para sair de casa quando contar contrações regulares a cada cinco minutos, por cerca de 40 minutos', explica Gonçalvez. 'A partir do segundo filho, principalmente se os outros nasceram de parto normal, é melhor não esperar tanto.'
Rompimento da bolsa Quando a bolsa que envolve o bebê se rompe, o nascimento costuma ocorrer em, no máximo, 24 horas. 'Após 12 horas, convém induzir o parto, pois há risco de contaminação do interior do útero', avisa Gonçalvez. Mas a ruptura da bolsa nem sempre é tão fácil de identificar. Quando acontece na parte inferior, um volume grande de líquido vaza de uma só vez. Se ela se dá em regiões mais altas, os jatos são intermitentes e menores, como se a grávida estivesse perdendo urina. Para tirar dúvidas, saiba que o líquido amniótico tem um cheiro bem diferente do da urina e a coloração lembra água-de-coco.
O obstetra Gonçalvez recomenda usar calcinhas brancas no fim da gravidez. No caso de ruptura da bolsa, isso facilita ver a coloração do líquido. Caso o bebê tenha evacuado, o líquido ficará esverdeado, o que pode indicar necessidade de maiores cuidados.
O trabalho de parto pode ainda começar com um sangramento, conforme a localização da placenta, explica Gonçalvez. 'No caso das placentas conhecidas como baixas, prévias ou marginais, geralmente diagnosticadas no pré-natal, um sangramento vermelho-vivo poderá ocorrer nas primeiras contrações ou mesmo sem elas', diz o médico. Já a perda do tampão mucoso, de aspecto gelatinoso, que protege a entrada do útero, indica que o fim da gravidez se aproxima. A perda, com ou sem sangramento, pode acontecer de algumas horas até 15 dias antes do parto.
Depois do primeiro sinal, dá tempo de chegar à maternidade
Calma! Como se vê, não faltam sinais que indicam que o trabalho de parto vai começar. E, se você está certa de que apresenta algum deles, acalme-se. 'Só nos filmes e, em raríssimos casos, os bebês nascem antes que a mãe consiga chegar à maternidade', afirma Ogeda. Mesmo assim, há quem fique aflita no finzinho da gravidez. No caso da pedagoga Luciana Mina, 34 anos, mãe de Lucas, 4 anos, Beatriz, 3 anos, e grávida de 7 meses, acontece um misto de ansiedade e preocupação de que o bebê passe da hora. 'Meu coração acelera, as contrações aumentam, já não consigo mais contar os intervalos, meu marido fica nervoso, e as contrações pioram, aí o jeito é ir para a maternidade, porque ninguém mais tem condições de avaliar se chegou mesmo a hora', diz ela. Em sua terceira gravidez, ela espera ter adquirido uma certa prática, que permita um desfecho sem alarmes falsos. Que ela tenha, afinal, uma boa hora!

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