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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Próximo encontro: 09 de abril de 2011

Olá Pessoal!

O nosso próximo encontro será no dia 09/04/2011 às 9hs.
O tema de nosso encontro será: preparando o corpo e a mente para o parto!
Para abordar o tema contaremos com Analu, coordenadora do Ishtar Recife, que é Educadora Física com especialização em Pilates para Gestantes e Com Drica, do Espaço Crê Sê em Aldeia, que realiza aula de danças para gestantes.


Estamos esperando por você!
Não percam!
*Relembrando*
Quando: 09 de abril de 2011 - sábado de 09h às 11h
Tema: Preparando corpo e mente para o parto.
Onde: Rua Setubal, 1548 - Boa Viagem - Vindo pela av. Visconde de Jequitinhonha, entrar no primeiro sinal à esquerda após o parque D. Lindu. Depois entrar na primeira rua à direita.
Cidade: Recife - PE
Confirme sua participação através dos telefones: 88424300, 99648212 ou 92694187, ou pelo e-mail espacoishtar@gmail.com.



Ishtar news


Fonte: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=167775,OTE&IdCanal=7


Não à banalização da cesárea

O que se pretende é respeitar o ritmo natural e o nascimento

Publicado no Jornal OTEMPO em 06/04/2011


ANA ELIZABETH DINIZ

Especial para O TEMPO



Caseiro. Geozeli Camargos optou não apenas pelo parto normal, mas deu a luz a Téo na companhia da família em um procedimento domiciliar assistido por enfermeiras obstetras

Elas estão operando uma verdadeira revolução silenciosa e resgatando sensações, sentimentos e nuances quase esquecidos em um mundo em que a tecnologia e as relações impessoais estão prevalecendo.
No Brasil, são mais de 200 mulheres voluntárias espalhadas em 21 Estados mais o Distrito Federal, trabalhando diariamente pela internet desde 2006. Uma malha virtual (website, blog e lista de discussão) que vai atraindo adeptas pela melhoria das condições de atendimento ao parto no país.
Estamos falando da rede Parto do Princípio - Mulheres em Rede pela Maternidade Ativa. Na verdade, uma lista de discussão em que as participantes se comunicam, articulam demandas e se dividem em múltiplas ações planejadas que buscam dar visibilidade a um trabalho de delicadeza com a maternidade.
Segundo Pollyana do Amaral Ferreira, membro da rede, o propósito é o resgate do parto humanizado, ativo, do protagonismo da mulher nesse processo e lutar contra a banalização da cesárea.
"Entendemos o parto como evento sexual, feminino, cultural e fisiológico, e a mulher, como sujeito ativo e central desse processo. A mulher deve ser informada antes e durante o nascimento do filho dos prós e contras de cada escolha e decidir, juntamente com a equipe de assistência, por uma experiência feliz, saudável e segura para ela e seu bebê que chega ao mundo trazendo emoções repletas de significado".
Para a jornalista Daniela Buono, a ciência está reconhecendo que, embora os avanços tecnológicos e a institucionalização do parto tenham proporcionado maior controle dos riscos materno-fetais, houve incorporação de muitas intervenções desnecessárias. "É preciso re-significar o nascimento e mudar a cultura do parto porque há muita violência imposta à gestante. É preciso respeitar o ritmo natural e o simbolismo transformador do nascimento".
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o alívio da dor do trabalho de parto deve ser feito por meios não invasivos e não farmacológicos, como massagens e técnicas de relaxamento.
Mas não é o que vem acontecendo. "Mesmo quando se faz um parto normal são utilizados procedimentos de rotina e interferências obstétricas desnecessárias. Elas inibem o desencadeamento natural dos mecanismos fisiológicos de parto e ele passa a ser sinônimo de patologia e de intervenção médica", comenta a jornalista.
Por isso, muitas mulheres acabam acreditando que a cesárea é a melhor forma de dar à luz. "Elas veem nela a possibilidade de um parto sem medo e sem dor, mas a cesárea é uma cirurgia de grande porte que deveria ser utilizada apenas em caso de emergência, para salvar a vida da mãe ou do bebê. A possibilidade de um parto normal deixou de ser prática, mesmo quando essa é a expectativa da mulher", pontua Daniela.


Atitude

Revolução particular feminina

Renata Penna, atriz, escritora e tradutora, explica que a rede Parto do Princípio reúne mulheres que encaram a gestação, o parto e a amamentação como processos naturais, fisiológicos, instintivos, carregados de significado e beleza, e nos quais a mulher pode e deve assumir seu papel de protagonista.
A proposta da rede é oferecer apoio não apenas emocional, mas também prático para que as grávidas possam descobrir a infinidade de possibilidades que a maternidade ativa oferece àquelas que desejam tomar em suas mãos as rédeas de sua vida.
"É preciso, antes de tudo, que cada mulher encontre dentro de si a força e a possibilidade da mudança. E é este que pensamos ser nosso papel: estender a mão a cada mulher que deseje vivenciar sua gravidez ativa e conscientemente e parir de forma natural e transformadora", explica Renata.
Ela ressalta que os ideais e valores que movem a entidade não se baseiam apenas em verdades ou crenças pessoais, mas em evidências científicas, parâmetros médicos e diretrizes determinadas por organismos de credibilidade mundial como a OMS.
Além disso, a essência do trabalho da rede é afetiva. "Deixamos que falem mais alto nossos corações de mulher, gestante e mãe. A nossa bandeira é uma nova forma de gestar, parir e maternar. Partimos do princípio de que toda mulher pode e tem em si a força para fazer sua revolução particular por uma nova forma de nascer e por uma nova maternidade", defende Renata. (AED)

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