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terça-feira, 29 de março de 2011

Obstetrícia não pode parar!

O Ishtar apoia esse movimento.

Não à redução de vagas na USP!

Não ao fechamento do curso de obstetrícia! Foto de Bia Fioretti

quarta-feira, 23 de março de 2011

Próximo encontro: 26 de março de 2011

Olá Pessoal!

O nosso próximo encontro será no dia 26/03/2011 às 9hs.
Como o nosso encontro passado acabou sendo um encontro de bebês Ishtar, neste encontro assistiremos e debateremos o filme Nascendo no Brasil, depois descobriremos um pouco como o Ishtar faz pra mudar esta realidade no vídeo sobre o trabalho do grupo apresentado no Congresso de Humanização da REHUNA no ano passado.

Estamos esperando por você!
Não percam!
*Relembrando*
Quando: 26 de março de 2011 - sábado de 09h às 11h
Tema: Nascrndo no Brasil.
Onde: Rua Setubal, 1548 - Boa Viagem - Vindo pela av. Visconde de Jequitinhonha, entrar no primeiro sinal à esquerda após o parque D. Lindu. Depois entrar na primeira rua à direita.
Cidade: Recife - PE
Confirme sua participação através dos telefones: 88424300, 99648212 ou 92694187, ou pelo e-mail espacoishtar@gmail.com.

AVISOS!
* Agora o Ishtar conta com um grupo de discussão na internet onde podemos trocar mensagens entre as participantes dos Ishtar pelo Brasil. Você recebeu o convite? Não? Então entre em contato e enviaremos! Caso já tenha recebido, está esperando o que para entrar e se apresentar?! Estamos sentindo sua falta!
http://groups.google.com.br/group/ishtarbrasil
* caso não queira mais receber estes e-mails, escreva para espacoishtar@gmail.com

Ishtar news
Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/obstetricia+da+usp+protesta+contra+fechamento+do+curso/n1238185117493.html

Obstetrícia da USP protesta contra fechamento do curso

Com barrigas de bexiga e bebês de verdade nascidos com auxílio de obstetrizes, alunos e professores tentam sensibilizar reitoria

22/03/2011 15:42

Um grupo de cerca de 150 pessoas protestou contra o fim do curso de obstetrícia da Universidade de São Paulo (USP) em frente à reitoria da instituição com barrigas de bexiga, bonecos e bebês de verdade. Eles tentam evitar o fim da carreira com a fusão da única graduação que forma parteiras do Brasil.

Na semana passada, um relatório final de um grupo de trabalho chefiado pelo ex-reitor da instituição, Adolpho Melfi, propôs o fechamento de 330 das 1.020 vagas atuais da USP Leste. O curso de Obstetrícia seria o mais afetado com a passagem das 60 vagas atuais para a Escola de Enfermagem, em Pinheiros.

Bebê reage a batucada feita durante manifestação em favor do curso de Obstetrícia
Foto: Cinthia Rodrigues/iG

Bebê reage a batucada feita durante manifestação em favor do curso de Obstetrícia


De acordo com os autores do relatório, esta seria a solução por conta da falta de reconhecimento do profissional obstetriz pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) que deveria certificar os formados. Por enquanto, apenas ex-alunos que recorreram à justiça conseguiram uma liminar na regional de São Paulo.

“Viemos para a frente da reitoria porque parece que eles não tem clareza de que este relatório foi feito sem a nossa participação”, disse a professora Ruth Osava. O documento diz que todos as sugestões foram dadas com base em reuniões com representantes de todos os cursos, mas segundo a docente, foi perguntado a eles apenas se havia algum problema. “Quando dissemos que havia essa pendência com o Cofen, era no sentido de buscarmos solução, jamais de fechar o curso que foi criado por uma necessidade do sistema de saúde brasileiro”, afirma.

A função seria a de humanizar o parto. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o recomendável é que apenas os 15% de partos que apresentam riscos à mulher ou à criança, sejam cesarianas. No Brasil, no entanto, 45% dos nascimentos na rede pública e até 90% na particular são cesáreas. Para as obstetrizes, a falta da parteira envia muitas mulheres para a sala de cirurgia desnecessariamente.

“Se eles fecharem o curso, estarão cometendo um erro histórico para a saúde da mulher brasileira”, disse a aluna Flavia Estevan, uma das que participou de uma reunião com o diretor da USP Leste, Jorge Boueri, e outra com a pró-reitora de Graduação da USP, Telma Zorn, sobre o relatório. “As decisões estão mais adiantadas do que parece”, lamentou.

Obstetrícia pode não estar no vestibular
Segundo ela, a pró-reitora reforçou que o relatório não era definitivo e teria dito que ainda não o leu, porém, soube que o Cofen emitiu parecer contra a certificação das obstetrizes. “Ela disse que estuda não incluir o curso no vestibular como forma de sinalizar para o Cofen que cedeu. Para mim, isso se chama jogar a toalha”, afirmou Flavia.

Chorando durante boa parte do protesto sua xará, Flávia Chiamba, aluna do 5º ano disse que as lágrimas eram pelas mães que não teriam direito a um parto humanizado se o curso fosse fechado. “É por mim, pelo curso, mas por todas as mulheres.”

Também participaram alunos de outras áreas e profissionais como a enfermeira obstetra Adriana Caroci, que foi à manifestação com o filho Felipe, nascido em casa com a ajuda de uma obstetriz há 6 meses. Ela conta que sempre quis ser parteira, mas como não havia o curso de obstetrícia, optou por enfermagem e só depois se especializou. “Foi injusto comigo ter que ver muito conteúdo que não era o que sempre busquei para só depois fazer um ano do que queria trabalhar. Também é injusto com as gestantes porque na especialização acompanhamos partos por algumas semanas enquanto na graduação, as alunas têm três semestres de acompanhamento de parto. É uma preparação muito maior”, disse.

Mais protestos e abaixo assinado
A estudante de Gestão de Políticas Públicas e diretora do Diretório Central Estudantil, Mayara Ferreira disse que os protestos continuarão durante toda a semana. Na quarta, uma assembleia debaterá o tema na USP Leste e na quinta um grupo pretende ir a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, onde o reitor da USP, João Grandino Rodas, foi chamado a falar sobre outros questionamentos da universidade, como a recente demissão de funcionários.

“Vamos fazer isso com obstetrícia e com todos os cursos prejudicados”, disse. Deputados do PT receberam um grupo de alunos e já falam na criação de uma comissão só para tratar do assunto. Pela internet, um grupo mantém um abaixo-assinado online pela manutenção de obstetrícia que nesta terça-feira já contava mais de 5 mil assinaturas.

A diretoria da USP Leste informou que se reuniu com o Coren na segunda-feira e agendou para a próxima semana um encontro na sede da entidade com a presença de representantes de alunos, professores e o assessor técnico do conselho que também é pesidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, Francisco Cordão.

A professora Elizabete Franco Cruz, penúltima a falar, disse que é favorável ao diálogo com o Cofen, mas não permitirá o questionamento da competência das obstetrizes. “Se alguém tiver dúvida disso, eu venho aqui dar uma aula em público para provar.”

Ninguém da reitoria deu atenção à manifestação que também não gerou conflitos. O último recado: “Pessoal, agora vamos marchar, dêem uma olhada se não ficou nenhuma bexiga estourada no chão”.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Próximo encontro: 12/03/2011

Olá Pessoal!
O nosso próximo encontro será no dia 12/03/2011 às 9hs.
Neste encontro assistiremos e debateremos o filme Nascendo no Brasil, depois descobriremos um pouco como o Ishtar faz pra mudar esta realidade no vídeo sobre o trabalho do grupo apresentado no Congresso de Humanização da REHUNA no ano passado.

Estamos esperando por você!
Não percam!
*Relembrando*
Quando: 12 de março de 2011 - sábado de 09h às 11h
Tema: Nascrndo no Brasil.
Onde: Rua Setubal, 1548 - Boa Viagem - Vindo pela av. Visconde de Jequitinhonha, entrar no primeiro sinal à esquerda após o parque D. Lindu. Depois entrar na primeira rua à direita.
Cidade: Recife - PE
Confirme sua participação através dos telefones: 88424300, 99648212 ou 92694187, ou pelo e-mail espacoishtar@gmail.com.


Ishtar news

Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110220143714&assunto=31&onde=Brasil
20/02/2011 | 14h37 |
Fiocruz vai estudar motivos da opção por parto normal ou cesariana

Uma equipe de pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (Enasp), ligada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai investigar os motivos que levam a mulher a optar pelo parto normal ou pela cesariana e avaliar que consequências a escolha pode trazer para a mãe e o recém-nascido.

Com base em 24 mil entrevistas que serão realizadas em hospitais públicos e privados em todos os estados, os pesquisadores procurarão saber quais fatores influenciam a escolha pelo parto normal ou pela cesariana.

O projeto está sendo conduzido em parceria com o Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), universidades estaduais e federais e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os resultados devem ser apresentados até o fim deste ano.

De acordo com a vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Maria do Carmo Leal, que coordena o estudo, a alta incidência de cesarianas no país, principalmente em hospitais da rede privada, pode estar relacionada ao aumento do número de casos de bebês prematuros.

Segundo Maria do Carmo, quase metade (47%) dos 3 milhões de partos que ocorrem anualmente no país são feitos por cesariana. Nos hospitais públicos, as cesarianas representam 30% dos nascimentos e, nas unidades particulares, 80% do total. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o percentual fique entre 15% e 20%.

A médica citou estudos que apontam relação entre o crescimento do número de cesarianas, cerca de 44% nos últimos 33 anos, e o aumento da prematuridade, que com alta de 130% em 22 anos. "Queremos entender por que isso vem ocorrendo e se esses fatos estão relacionados à forma de assistência ao parto. Afinal, a medicina é cada vez mais intervencionista em todas as áreas e também no nascimento”, afirmou Maria do Carmo.

Ela ressalta que a cesariana é importante quando há risco de complicações para a mãe ou necessidade de salvar a vida do bebê, mas diz que, na maioria dos casos, não é esse o motivo da intervenção médica.

Segundo a médica, embora haja padrões que indiquem que o bebê está pronto para nascer, nenhum exame é capaz de determinar seu total amadurecimento. “Só é possível saber isso quando a criança ′avisa`. Afinal, o processo de amadurecimento varia, e umas precisam de mais tempo do que outras. Por isso, para um bebê que iria nascer com 40 ou 41 semanas, nascer com 38 semanas é prematuridade.”

Tecnicamente, porém, os bebês não são considerados prematuros a partir da 37ª semana de gestação. Segundo Maria do Carmo, o indicador mais frequente de um nascimento antecipado é a imaturidade respiratória. Para a mãe, entre os problemas que podem ocorrer em função do parto cesariano, estão maiores possibilidades de infecção devido à cirurgia e mais dificuldade para amamentar o bebê.

Foram esses riscos que levaram a publicitária carioca Aline Barbosa a optar, logo no início da gestação, pelo parto normal. Ela disse à obstetra que fazia questão do parto normal e começou a fazer sessões de ioga para gestantes no terceiro mês de gravidez, para preparar o corpo para o nascimento do bebê.

“Tinha muito medo das possíveis complicações de uma cirurgia. Além disso, a recuperação no pós-parto é mais difícil em caso de cesariana", disse Aline. Segundo a publicitária, muitos médicos encontram nos exames feitos durante a gravidez diversos motivos para indicar a cesariana. Seu caso, porém, foi diferente. "Não tive problemas. Minha médica me orientou e fez de tudo para viabilizar o parto normal”, contou Aline, que deu à luz, em parto normal, Maria Clara. A menina nasceu com 48 centímetros e pesando 3,6 quilos.

“Muitas mulheres têm medo do parto normal porque não sabem o que está acontecendo com o corpo. Por isso, buscar informação faz diferença. Não ameniza a dor, mas garante maior tranquilidade”, acrescentou Aline.

Da Agência Brasil